Chamamos de crenças limitantes os pensamentos enraizados de forma consciente ou inconsciente que acabam guiando nossas ações e pensamentos. Quando criamos consciência do que é a vida adulta, começamos a definir objetivos de vida. Entendemos que é necessário estudar, trabalhar e nos empenhar para conquistar o que almejamos. No entanto, nem sempre isso basta. Mais do que aprimorar nossos conhecimentos, é necessário nos aprofundar em autoconhecimento, aprender a identificar o que está ao nosso alcance, o que parece estar longe e o pode nos impedir de chegar aonde queremos. Durante o nosso desenvolvimento, vivenciamos diversas situações que inconscientemente podem limitar o nosso agir e pensar. É diante desta incapacidade de prosseguir que começamos a enfrentar as crenças limitantes. Trata-se de um bloqueio invisível e real que não conseguimos identificar sozinhos.
Quando falo sobre crença, não me refiro ao que tange religião. Refiro-me de forma generalizada ao ato de acreditarmos em algo, seja de cunho espiritual ou não. Neste contexto, meu foco são crenças a respeito do que ouvimos durante toda a vida e comportamentos que adotamos sem nem ao menos nos perguntarmos “Por que?”.
Quantos de nós cresceu ouvindo “Rico é tudo ladrão”? Se você é um exemplo disso, pode ser que o seu relacionamento com dinheiro seja difícil. Isso porque o seu subconsciente associou o dinheiro a algo ruim, então não fará algo que possa “te prejudicar”. Assim, reagimos de inúmeras formas a situações que poderiam nos ser favoráveis. Será que você tem tomado as melhores decisões quando se trata de novas oportunidades de trabalho? A motivação que você tem é suficiente para crescer na carreira? Você investe o seu dinheiro pensando em longo prazo? Hoje em dia você gasta todo o dinheiro que recebe ou poupa parte dele? A olho nu, estes podem ser questionamentos simples, mas quando um assunto relacionado à saúde financeira se torna pauta durante uma sessão é possível identificarmos limitações em torno de crenças limitantes.
Elas podem ser originadas a partir de diversos fatores: ambiente familiar, sociocultural, situação financeira, local onde nascemos, histórico familiar, traumas. A cada situação ao longo de nossa vida podemos desenvolver inúmeras crenças e até mesmo fortalecer algumas com as quais já vivemos.
As crenças podem interferir nos mais variados relacionamentos que temos – com o cônjuge, com o chefe, com o dinheiro (como falei acima), com amigos, com a atividade física. Toda área da nossa vida está sujeita às interferências do que experienciamos. Geralmente, as crenças estão atreladas às situações que se repetem e pensamos “Isso sempre acontece comigo, é o destino”, quando, na verdade, não se trata de destino, mas de barreiras que podemos romper. Assim, identificar o que está por trás de alguns comportamentos (ou até mesmo pela falta de comportamentos) pode ser o movimento necessário para destravar seu desenvolvimento.
Neste texto, quero te propor exercícios práticos. Para isso, trago três sugestões para você começar uma autoanálise, pois a identificação das crenças e mudança de padrões começa em você e depende única e exclusivamente de você.
Gradativamente nós aprendemos a identificar cada crença e a entender como enfrenta-las sem sermos paralisados por nossos medos.
Para deixar ainda mais claro como estes pensamentos ocultos podem agir sobre a sua vida, conheça as crenças que mais lido em minhas sessões com os pacientes:
É um ciclo, por toda a nossa vida o nosso subconsciente desenvolverá crenças, mas identificá-las torna o viver muito mais leve e prazeroso. No entanto, existem diversas ferramentas à nossa disposição para nos ensinar a lidar com as questões emocionais que nos envolvem e a terapia holística é uma delas.
As técnicas não são muito convencionais, por isso algumas pessoas ainda têm dúvidas, mas atualmente eu também trabalho em parceria com outros profissionais – como psicólogos, psiquiatras e psicanalistas.
Exercícios de escrita, visualização e respiração são apenas alguns exemplos de como a terapia holística pode funcionar. Denominando cada uma das técnicas que uso, hoje em dia eu trabalho com Thetahealing, mesa radiônica, tameana, constelação familiar, abundance flush empowerment, terapia multidimensional, desprogramação neurobiológica, entre outras. Ao longo dos anos eu me aperfeiçoei e consegui criar metodologias próprias que aplico mediante cada caso.
Não importa em que situação você se encontra, sempre é possível sair de onde está. Para isto, a mudança precisa partir de você.
A terapia holística não substitui tratamentos médicos. Ela deve complementar as terapias pré-estabelecidas pelos profissionais. Converse com o seu especialista.
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